domingo, 6 de janeiro de 2008

OS SETE PRINCÍPIOS HERMETICOS - Parte II

III- O PRINCÍPIO DE VIBRAÇÃO

"Nada esta parado; tudo se move; tudo vibra."

O Caibalion

Este Princípio encerra a verdade que tudo está em movimeto: tudo vibra; nada está parado; fato que a Ciência moderna observa, e que cada nova descoberta científica tende a confirmar. E contudo este Princípio hermético foi enunciado há milhares de anos pelos Mestres do antigo Egito.


Este Princípio explica que as diferenças entre as diversas manifestações de matéria, Energia, Mente e Espirito, resultam das ordens variáveis de Vibração. Desde O TODO, que é Puro Espírito, até a forma mais grosseira da Matéria, tudo está em vibração; quanto mais elevada for a vibração, tanto mais elevada será a posição na escala. A vibração do Espírito é de uma intensidade e rapidez tão infinitas que praticamente ele está parado, como uma roda que se move muito rapidamente parece estar parada.


Na extremidade inferior da escala estão as grosseiras formas da matéria, cujas vibrações são tão vagarosas que parecem estar paradas. Entre estes pólos existem milhões e milhões de graus de vibração. Desde o corpúsculo e elétron, desde o átomo e a molécula, até os mundos e universos, tudo está em movimento vibratório. Isto é verdade nos planos da energia e da força (que também variam em graus de vibração); nos planos mentais (cujos estados dependem das vibrações), e também nos planos espirituais.


O conhecimento deste Princípio, com as fórmulas apropriadas, permite ao estudante hermetista conhecer as suas vibrações mentais, assim como também a dos outros. Só os mestres podem aplicar este Princípio para a conquista dos Fenômenos Naturais, por diversos meios. "Aquele que compreende o Princípio de vibração alcançou o cetro do poder", diz um escritor antigo.



IV. O PRINCÍPIO DE POLARIDADE


"Tudo é duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são as mesmas coisas; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meia-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados" - o Caibalion


Este Princípio encerra a verdade: tudo é duplo; tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto, que formavam um velho axioma hermético. Ele explica os velhos paradoxos, que deixaram muitos homens perplexos, e que foram estabelecidos assim : A tese e a Antítese são idênticas em natureza, mas diferentes em grau; os opostos podem ser reconciliados; os extremos se tocam; tudo existe e não existe ao mesmo tempo; todas as verdades são meias-verdades; toda verdade é meio-falsa; há dois lados em tudo, etc., etc. Ele explica que em tudo há dois pólos ou aspectos opostos, e que os opostos são simplesmente os dois extremos da mesma coisa, constituindo a diferença em variação e graus. Por exemplo: o calor e o frio, ainda que sejam opostos, são a mesma coisa, e a difereça que ha entre eles consiste simplesmente na variação de graus dessa mesma coisa.


Olhai para o vosso termômetro e vede se podereis descobrir onde termina o calor e começa o frio! Não há coisa de calor absoluto ou de frio absoluto; os dois termos calor e frio indicam somente a vibração de grau da mesma coisa, e que essa mesma coisa que se manifesta como calor e frio nada mais é que uma forma, variedade e ordem de Vibração.


Assim o calor e o frio são unicamente os dois pólos daquilo que chamamos Calor; e os fenômenos que daí decorrem são manifestações do Princípio de Polaridade. O mesmo Princípio se manifesta no caso da Luz e da Obscuridade, que são a mesma coisa, consistindo simplesmente nas variações de graus entre os dois pólos do fenômeno. Onde cessa a obscuridade e começa a luz? Qual é a diferença entre o grande e o pequeno? Entre o forte e o fraco? Entre o branco e o preto? Entre o perspicaz e o néscio? Entre o alto e o baixo? Entre o positivo e o negativo?


O Princípio de Polaridade explica estes paradoxos e nenhum outro Príncípio pode escedê-lo. O mesmo Princípio opera no Plano Mental. Permitiu-nos tomar um exemplo extremo: o do Amor e o Ódio, dois estados mentais em aparência totalmente diferentes. E, apesar disso, existem graus de Ódio e graus de Amor, e um ponto médio em que usamos dos termos Igual e Desigual, que se encobrem mutuamente de modo tão gradual que às vezes temos dificuldade em conhecer o que nos é igual e desigual ou nem um nem outro. E todos são simplesmente graus da mesma coisa, como compreendereis se meditardes um momento. E mais do que isso (coisa que os Hermetistas consideram de máxima importância), é possivel mudar as vibrações de Ódio em vibrações de Amor, na própria mente de cada um e de nós e nas mentes dos outros.


Muitos de vós, que ledes estas linhas, tiveram experiências pessoais da transformação do Amor em Ódio ou do inverso, quer isso se desse com eles mesmos, quer com outros. Podeis pois tornar possível a sua realização, exercitando o uso da vossa VONTADE por meio das formulas herméticas. Deus e o Diabo, são pois, os pólos da mesma coisa, e o Hermetista entende a arte de transmutar o Diabo em Deus, por meio da aplicação do Princípio de Polaridade. Em resumo, a Arte de Polaridade fica sendo uma fase da Alquimia mental, conhecida e praticada pelos antigos e modernos Mestres herméticos. O conhecimento do Princípio habilitará o discipulo a mudar a sua propria Polaridade, assim como a dos outros, se ele consagrar o tempo e o estudo necessario para obter o domínio da arte.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá prefiro o original não plageado.



http://acasadafloresta.spaces.live.com

Anônimo disse...

Pois é, amiga. A Carla viajou na maionese. O site dela é completamente diferente. Pesado e complicado de navegar com assuntos que vieram do Forum Universo Pagão.
Nem esquenta.
Bjs
Eleiazul

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