domingo, 22 de julho de 2012

NOSSO LADO SOMBRA - NOSSA POLARIDADE







Ja a um bom tempo venho pensando nesse nosso lado sombra, mas resolvi pesquisar e fazer umas interpolaçoes para ver se consigo passar para voces de uma forma que entendam pois existem inumeros artigos eu me mantive fiel aos que eu me identifiquei. Se alguem tem algo a acrescentar, sera muito bem vindo, é so me mandar um email ou comentario e aqui sera postado.

Ah sei que a materia é grande entao...imprima e depois leia que tal?




A Sombra é um arquétipo primordial incluso na estrutura psíquica nos processos de concepção, gestação e nascimento, instalando-se como um patrimônio da mente que passará a influenciá-la ao longo de sua existência. A princípio, na postura da psicologia tradicional, esse arquétipo viria do inconsciente coletivo, tornando-se parte do inconsciente individual.





“Vergonha, culpa, orgulho, medo, ódio, inveja, carência e avidez são subprodutos inevitáveis da construção do ego. Eles estimulam a polaridade entre o sentimento de inferioridade e a vontade de poder. Eles são os aspectos da sombra da primeira eman­cipação do ego.”


Edward C. Whitmont





Medite sobre o que mais o incomoda em relação às pessoas. Não aspectos superficiais, mas algo que realmente você abomine, odeie. Talvez seja ingratidão, traição, injustiça, ciúme, medo ou impaciência. Reflita. Você já pensou por que odeia isso?






Agora espero de você muita coragem.






Será que aquilo que o incomoda em relação aos outros não é algo que está aí, escondido dentro da sua mente? Talvez tão escondido que agora esteja inconsciente?






Jung dizia: "Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a um conhecimento de nós mesmos". Vamos mais fundo nessa questão.






Toda criança é total ao nascer. É inteira, mas no decorrer da vida começa a se dividir. Ela é influenciada pela sociedade, pela religião e pela família, começando a negar algumas características consideradas más. É a qualidade, o jogo do que é bom ou mau. Com a chegada da maturidade, ela já negou muito de sua personalidade real. Esconde uma parte de si, acha pecado, errado e sujo algo que é dela, e tudo o que é rejeitado fica escondido ou guardado no inconsciente.






Isso se chama sombra, é tudo o que negamos na busca absurda de sermos perfeitos para os outros, com um eu ideal. Um exemplo é a história O médico e o monstro, do Dr. Jekill e Mr. Hyde. Dentro do bondoso médico ficava escondida a sua sombra, como o monstro, Mr. Hyde. Também encontramos exemplo da sombra no livro O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.(Pode procurar o filme também) O jovem Dorian faz um pacto com o diabo para sempre ter uma beleza impecável e assim todos seus traços de envelhecimento físico além de egoísmo, obsessões, crueldade, cinismo seriam transferidos para um retrato de sua imagem jovem e perfeita.






Esse retrato é guardado e ninguém o vê, a não ser Dorian, quando curioso, e ele vê o retrato cada vez mais feio, repugnante e cada dia mais velho.






Assim é a nossa sombra. Como Dorian, desejamos mostrar uma face harmoniosa, amável, inteligente, e escondemos os nossos verdadeiros sentimentos, aqueles dos quais você se envergonha.






É claro que devemos procurar preservar de nossa sombra as pessoas com quem nos relacionamos, senão criaremos confusões todo o tempo. O que não podemos é negá-la para nós mesmos, até porque ela possui aspectos muito positivos.






Todos temos uma ou várias máscaras de acordo com a pessoa ou situaçao, que é a imagem que passamos para o mundo. Na astrologia nós a chamamos de ascendente, que é como as pessoas nos vêem, é nosso impulso, a personalidade adquirida com a vida e por meio da qual transmitimos aquilo que temos de melhor. Chama-se persona na psicologia e é como gostaríamos que todos nos reconhecessem. Por exemplo: no namoro superficial colocamos nossa persona, enquanto num relacionamento mais profundo acabamos por mostrar nossa sombra.






Fazemos com que nosso eu se divida em três partes:






o "eu perdido" - tudo o que reprimimos para agradar "aos outros";


o "falso eu" - a imagem que criamos para agradar "aos outros";


o "eu negado" - a parte que "os outros" nos ensinaram ser negativa e por isso é negada.

São exemplos: egoísmo, raiva, desejos sexuais (reprimidos), vingança, "erros do passado", culpa (que não cria nada), traição, falsidade, desejo de poder, mentiras, nossas brigas com Deus / Deusa, "pecados", vergonha, etc.


É provável que você tenha a maioria dessas características e outras mais. E não é só você. Todos são assim. Reconheça isso.





 Jung sabia que a sombra é perigosa quando não reconhecida, pois projetamos nossos aspectos destrutivos no mundo e nos outros e somos inteiramente escravos dela até que domine nossa mente e passemos a pulsar somente ódio, tristeza, julgamentos, dor, reclamações, etc.






Começamos a ver defeitos em todas as pessoas, julgamos e enxergamos a sombra de nosso vizinho, da religião que não seja a nossa, de outra cultura, mas não vemos nossa sombra.






Muitas das "guerras espirituais" ou "religiosas" acontecem exatamente por isso. Vemos trevas em tudo e essas trevas são projeções do que temos em nosso interior. Atos impulsivos que depois geram arrependimento. Situações em que se humilham os outros. Raiva exagerada em relação aos erros alheios. Depressão quando se olha para dentro.






Francisco de Assis era sombra e luz, mas escolheu o caminho de luz; Hitler era sombra e luz, mas escolheu o caminho da sombra. Hitler tinha a semente de Francisco, mas Hitler se tornou Hitler. Francisco tinha a semente de Hitler, mas se tornou Francisco. Francisco trabalhou sua sombra e tornou-se um mestre, que é ícone de compaixão, tolerância e amor à vida.






Esse é um trabalho para toda a vida e, como recompensa, nos permite perdoar aos outros e a nós mesmos pelo que achamos mau, pois a compaixão e a tolerância iniciam-se conosco e expandem-se para o próximo.






A sombra é muito primitiva. Vem de um passado remoto, desde, talvez, o surgimento dos hominídeos. Está em nossa mente e corpo e é chamada também de memes. No livro O Gene Egoísta, Richard Dawkins diz que os memes são "núcleos de informação ou energia que têm vida própria, irradiam comandos, instruções, programas culturais e normas sociais para as pessoas" e se transmitem por meio de cultura, fofoca, religião, livros, filmes e tudo o que contribui para aumentar nossa sombra individual e cultural. A fofoca talvez seja um dos piores memes - a fofoca de dentro, a fofoca de fora.




O meme é algo tão poderoso que irradia sua influência de uma mente para outra de forma quase instantânea. É assim que as idéias se propagam. Da mesma forma como os genes estão para a genética, os memes estão para a memética. E assim como o DNA é o replicados biológico, o meme é o replicados cultural. Ideias sombrias e limitadas podem ser ensinadas pela escola (que também tem um lado sombrio):





"A culpa daqueles que iludiram uma geração após outra... é imensurável", declara o jornal num comentário de primeira página. "Hoje estamos colhendo os frutos amargos da nossa própria lassidão moral. Estamos pagando por termos sucumbido ao conformismo e, assim, dado nossa aprovação silenciosa a tudo aquilo que hoje nos enche de vergonha e que não sabemos explicar honestamente aos nossos filhos."






Portanto, quando pensamos que temos uma idéia, na verdade são as idéias que nos têm. Faço essa colocação para que você entenda que muitas vezes somos hospedeiros de idéias, opiniões ou crenças nem sempre benéficas a nós, mas vantajosas a elas mesmas. E assim elas passam a formar nossa sombra.






Quanto mais felicidade e criatividade adquirimos na vida, mais a sombra aumenta. Quanto mais luz, mais sombra e escuridão. Todos os gênios da humanidade tiveram sombras muito fortes. Quanto mais luminosa a personalidade consciente, maior a sombra. Portanto, não projete sua sombra em outro. Perceba essas projeções, uma limitação sua.






Muitos pais se projetam nos filhos, exigindo aspectos de perfeição que eles mesmos não tiveram na vida.






Há pessoas que trabalham com o chamado pensamento positivo. Mentalizam: "isso é positivo, isso é positivo, isso é positivo" ou "eu sou luz, eu sou luz, eu sou luz" ou "sucesso, sucesso, eu tenho sucesso". Trabalhar assim com a mente pode ser benéfico, mas por um período pequeno de tempo. Achar que tudo é positivo pode fazer com que neguemos nossa própria sombra e os aspectos egoístas e perversos.






Os que não têm essa válvula de escape para colocar para fora tudo o que é negatividade, fazendo uso de atitudes bem-humoradas, das brincadeiras, do lúdico, do prazer e principalmente da forma de interpretar situações difíceis com bom humor, possuem a sombra reprimida, o que gera sentimentos exagerados de posse em relação aos outros.






Alguns espiritualistas teóricos e religiosos intolerantes têm um discurso cheio de palavras lindas como amor incondicional e fraternidade, mas só na teoria. Não amam nem uma pessoa, quanto mais todos, incondicionalmente. Escondem a pior de todas as sombras - o fanatismo religioso, a intolerância com os companheiros de crenças diferentes.






O filme francês “O oitavo dia”, é sobre um motivador de comportamentos positivos. Conheço motivadores e religiosos que não se auto-investigam e, inconscientemente, tentam passar aspectos positivos para a vida de seus seguidores. Contudo, suas palavras são agressivas, duras e inflexíveis, notam-se neles atitudes e gestos treinados, decorados, nada espontâneos ou que venham do coração. O suposto sucesso que atingem ocorre porque seu público é formado de pessoas iludidas que gostam de dor e humilhação. Além, claro, das promessas de soluções rápidas e fáceis.






Nossa luz e nossa sombra criam contradições em nossa alma. Qual caminho seguir? O que eu quero ou o que os outros querem de mim?






Todas essas dúvidas nos remetem ao nosso lado sombra, já que é ele que detém todas as chaves de nosso auto­conhecimento, todos os nossos segredos.






Mas é bom não confundir a sombra com o ego negativo. Enquanto a sombra faz parte do ser real, pois nos faz olhar para nosso íntimo e nos descobrir na totalidade, o ego negativo é o ser idealizado e aquele que diz: "Não seja autêntico, seja aceitável". "Não se exceda, seja medíocre, seja normal."






O ego muitas vezes nos ilude, mente, enquanto a sombra nos coloca diante da própria verdade porque ela sempre esteve conosco, desde o nascimento. E como sempre esteve conosco, ela se constitui de tudo aquilo que insistimos em negar e desconsiderar ou daquilo que nos recusamos a aceitar em nós mesmos.






Não agimos assim porque queremos, mas porque desde criança tivemos que nos adaptar para sobreviver. E fomos ensinados a esconder não somente coisas escuras, feias, que a sociedade diz que são pecaminosas, terríveis, imorais, mas também as coisas boas, por causa das mensagens que recebemos: "Não seja curioso"; "não seja tão honesto"; "não viva tão em contato com seus sentimentos"; "não seja tão criativo"; "não seja tão sonhador"... E assim fomos ensinados a construir nossa "auto-estima".



Entretanto, poderemos estar pensando que esse lado Sombra só é composto de sentimentos ruins, o que não corresponde à realidade, ainda que esta seja a prevalência. Algumas vezes a Sombra pode ser algo de bom que queremos negar, por não ser útil às necessidades do contexto de nossas vidas. Para determinadas pessoas, um comportamento bom pode vir a ser motivo de fraqueza diante de relações sociais regidas pela competitividade e violência, tornando-se ela mesma, a Sombra, algo perigoso para a sobrevivência.











Por isso o lado sombra é tão rico. E é, somente penetrando na própria escuridão, que você poderá transformar-se, poderá transitar da antiga para a nova forma, livrando-se de seus temores e vergonhas, fracassos e dores. E, somente assim, poderá descobrir sua verdadeira força, seu poder, seus talentos e... sua alma.








Para sua reflexão, observe esta lista de valores paradoxais:






Valores que provavelmente você deseja de coração


Valores que a família, a religião e a sociedade exigem de você.






Sucesso


Humildade






Gula


Jejum / Moderação






Alegria


Dor (crescemos num momento de dor)






Facilidade


Sacrifício e Dificuldades






Sexo


Celibato / Monogamia






Dinheiro


Pobreza (nos leva para o céu)






Felicidade na terra


Felicidade nos céus






Trabalhar é prazer


Trabalhar é obrigação






Não fazer nada


Sempre fazer algo






Dizer não


Dizer sim






Ter privacidade


Deixar-se invadir






Eu sou o mais importante


O outro é o mais importante






Eu me amo


Amo o próximo






Ter liberdade


Obedecer às autoridades e aos mais velhos. mais velhos






O último pedaço de pizza é meu


O último pedaço de pizza é seu






Falo o que quero


Sou bonzinho para agradar






Tenho os meus desejos


Criança não tem querer






Gasto muito agora


Economizo para o futuro






Aventura


Segurança






Eu me trato da melhor maneira


Trato as visitas melhor que a


mim






Faço o que quero


Obedeço






Dormir até tarde


Acordar cedo (Deus ajuda quem cedo madruga )






Ir ao parque de diversões


Ir ao culto






Reter matéria


Dar ( vender tudo para doar aos


pobres )






Possuir para gastar


Dar tudo aos necessitados










E agora? Qual é o seu caminho?


Tudo tão contraditório, não é?


O que é o bem o que é o mal?


Luz? Sombra? Certo? Errado?






Não existem respostas para essas questões, tudo é relativo, graças a Deus! Senão, qual o sentido de viver?






O que é bom para você pode não ser para os outros e vice-versa.






Jung escreveu:


"A triste verdade é que a vida humana consiste num complexo de opostos inseparáveis. Dia e noite, nascimento e morte, felicidade e miséria, bem e mal. Nem sequer estamos certos de que o bem superará o mal ou a alegria derrotará a dor."






Reflexão






Que tal encontrar um equilíbrio relativo entre aquilo que seu coração anseia e o que os outros desejam?






Faça uma lista de manifestações de sua sombra. Isso tudo que nega em si mesmo o inspirará a conhecer-se melhor - você é assim.






Enumere três atitudes que odeia que tomem com você.






Será que você também não se trata assim?






Um exercício muito interessante para trabalhar com a sombra é socar um travesseiro enquanto gritamos com ele.






Existem rituais de transformação nos quais, por exemplo, escrevemos em pequenos pedaços de papel algumas palavras e pensamentos perversos que estão pulsando na sombra e depois os queimamos. Seria algo como o sacrifício da própria sombra.






Outra maneira de também lidar com essa sombra é dançar, expressando na dança movimentos de empurrão ou socos, como se estivesse soltando alguma coisa dentro de si. Criatividade em todas as suas manifestações também "desreprimem" a sombra. O importante é não se reprimir. Mas também não tenha a intenção de cortar o mal pela raiz. É impossível cortar o mal, pois ele é uma parte de nós mesmos. Lembre-se de que é preciso olhar para "nosso mal", para nossa sombra e reconhecê-la.






Crianças que presenciam brigas entre os familiares ou situações limitadíssimas na vida, como fome, pobreza, analfabetismo, e a falta dos pais, expressam essas contrariedades em desenhos, o que é extremamente importante.






A sombra reprimida demasiadamente pode voltar-se contra nós, gerando vícios, autoflagelação, nervos à flor da pele, etc. Tenha coragem de se olhar para curar a própria sombra e não se sentir tão marcado pela vida, a ponto de não mais querer a felicidade. Sempre medite nisso, na coragem para olhar sua sombra, olhar seus conteúdos, nem sempre nobres.






"Quando as pessoas chamam uma coisa de bela,


Vêem outra coisa como feia.


Chamando outra coisa de boa,


Seu contrário se torna mau.


Porém, ter e não ter produzem um do outro.


Difícil e fácil se equilibram,


Longo e curto se completam,


Alto e baixo dependem um do outro,


Altura e tom formam juntos a harmonia,


Começo e fim se sucedem."


Tão Te King






No livro “ao encontro com a sombra” Ed. Cultrix


De Connie zweig e J. Abrams.


Temos uma reflexão profunda sobre os benefícios de aceitarmos ou reconhecermos (consciência) nossas sombras.






A aceitação da sombra


O objetivo de encontrar a sombra é desenvolver um relacionamento progressivo com ela e expandir o nosso senso do eu alcançando o equilíbrio entre a unilateralidade das nossas atitudes conscientes e as nossas profundezas inconscientes.


O romancista Tom Robbins diz: "O propósito de encontrar a sombra é estar no lugar certo da maneira certa." Quando mantemos um relacionamento adequado com ele, o inconsciente não é um monstro demoníaco; diz-nos Jung: "Ele só se torna perigoso quando a atenção consciente que lhe dedicamos é desesperadoramente errada."


Um relacionamento correto com a sombra nos oferece um presente valioso: leva-nos ao reencontro de nossas potencialidades enterradas. Através do trabalho com a sombra (expressão que cunhamos para nos referir ao esforço continuado no sentido de desenvolver um relacionamento criativo com a sombra), podemos:






chegar a uma auto-aceitação mais genuína, baseada num conhecimento mais completo de quem realmente somos;


desativar as emoções negativas que irrompem inesperadamente na nossa vida cotidiana;


nos sentir mais livres da culpa e da vergonha associadas aos nossos senti­mentos e atos negativos;


reconhecer as projeções que matizam as opiniões que formamos sobre os outros;


curar nossos relacionamentos através de um auto-exame mais honesto e de uma comunicação direta;


e usar a nossa imaginação criativa (através de sonhos, desenhos, escrita e rituais) para aceitar o nosso eu reprimido.










Talvez... talvez também possamos, desse modo, evitar acrescentar nossa sombra pessoal à densidade da sombra coletiva.






A analista junguiana e astróloga britânica Liz Greene mostra a natureza paradoxal da sombra enquanto receptáculo de escuridão e facho de luz. "O lado sofredor e aleijado da nossa personalidade é aquela sombra escura e imutável, mas também é o redentor que poderá transformar nossa vida e alterar nossos valores. O redentor tem condições de encontrar o tesouro oculto, conquistar a princesa e derrotar o dragão... pois ele está, de algum modo, marcado - ele é anormal. A sombra é, ao mesmo tempo, aquela coisa horrível que precisa de redenção e o sofrido salvador que pode redimi-la."




Nem sempre conseguimos ver como estamos, por isso fazemos uso de um espelho que reflita nossa imagem. E a melhor forma de analisar a íntegra de quem somos é observar, no espelho da mente alheia, as projeções que fazemos de nossa Sombra, para que, olhando-a frente a frente, venhamos a aceitá-la e elaborá-la no rumo da saúde mental. LUZ  E HARMONIA

Caillean )0(






Passaremos entao a ver nossa sombra como algo positivo!


Viu Só rsss




Fontes:  Wikipedia        
Otávio Leal
Somos Todos Um
       


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ocultismo - O que é...Uma pequena explicaçao!




Muitas pessoas ficam horrorizadas quando falo que estudo ocultismo. Entao eu compartilho um pouquinho do que pesquisei, pouco mesmo porque se fosse falar sobre O Oculto eu escreveria uma Saga...pois o Ocultismo foi utilizado por grandes homens do passado. As vezes um tipo de conhecimento assim em maos erradas se torna uma ferramenta perigosa.




Origen da Palavra:


O vocábulo ‘oculto’ deriva-se da palavra latina ‘occultus’ e significa escondido, secreto, obscuro,misterioso. São fenômenos que parecem escapar ou escapam ao domínio dos sentidos. A palavra sinônima de oculto é esotérico e está relacionada com a doutrina que se oculta das pessoas em geral e se revela apenas aos iniciados. Quando ela é aberta as pessoas dizemos que é exoterica.



O Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo relata: “Ocultismo é o que está além da esfera do conhecimento empírico; o sobrenatural; o que é secreto ou escondido”. (2)



O termo ocultismo, criado no século XIX pelo francês Eliphas Lévi (Alphonse Louis Constant), designa a série de teorias, práticas e rituais que têm por base conhecimentos secretos e a possibilidade de invocar forças desconhecidas, sejam da mente ou da natureza. A alquimia, a astrologia, a cabala e a bruxaria estão entre as mais antigas formas de ocultismo. O aparecimento de doutrinas ocultas ou esotéricas, que permanecem restritas a um pequeno grupo de iniciados, é uma característica comum a todas as antigas culturas. Com métodos próprios destinados a curar enfermidades, obter determinados bens ou adivinhar o futuro, essas doutrinas pressupõem a existência de espíritos e de forças ocultas que governam o universo. Muitas das formas de ocultismo tiveram origem em religiões secretas, tais como a bruxaria, que reproduzia, na Idade Média, rituais de cultos pré-cristãos. Outras se baseavam em conhecimentos de caráter filosófico, como a astrologia e a alquimia, que se propunham uma síntese de todo o saber.






A capacidade humana de questionar-se é uma de suas maiores virtudes ao longo da história. O simples ato de buscar o auto-conhecimento, compreender a própria origem e um significado supremo da existência na Terra, conduziu o destino de civilizações, desenvolveu conceitos que se estenderam por vários séculos e gerou um infinito e crescente ciclo ideológico.




A espiritualidade é o combustível desta incessante busca. É quem santifica o homem e consagra a terra. É quem desenvolve o conhecimento e o direciona ao próprio benefício. É neste momento que nasce o conceito de um deus responsável pela criação do universo, de forças e seres superiores que conduzem a existência humana. A fé, oriunda no espírito humano, e o dogma, são as principais colunas que sustentam as religiões e doutrinas espalhadas ao longo do globo terrestre.



Se toda religião é formada basicamente de fé e misticismo, podemos compreender que religião e ocultismo estão interconectados. Dessa forma, concluímos que ocultismo é o conhecimento secreto das religiões, que pode ser acessível apenas aos membros mais elevados na hierarquia de determinadas ordens.



Na sociedade contemporânea, ocultismo também designa temas sobrenaturais, e até certo ponto, supersticiosos, que não tenham um caráter religioso formal, mas que estejam relacionados às filosofias e doutrinas. A religião e o ocultismo também são responsáveis por criar grupos sociais que podem estar associados a manifestações culturais e políticas, por exemplo.



Não existem bases confiáveis para se estabelecer um ponto de partida comum das crenças. Mas pode ser na cultura dos babilônios e egípcios do período pré-cristão, que está a raiz do ocultismo ocidental. Os deuses e religiões desta época se desenvolveram ao longo das eras, sofreram transformações agregando em si diversos elementos de outras culturas, emergindo novos conceitos e ressurgindo velhas crenças.



Ao longo dos tempos, a humanidade divinizou alguns de seus filhos, que se tornaram profetas e imortais no coração e na crença de tantos outros. O homem sagrou terras, erigiu templos e monumentos, louvou a vida e entoou cânticos em nome de suas divindades e da própria fé. Mas a fé combinada com a vaidade e a ganância promoveu guerras, escravizou, segregou e retardou a evolução do espírito.



Na Cultura Obscura não há apologia à nenhuma crença ou religião. Porém, há, após tantas divagações e suposições, a certeza de que a consciência coletiva caminha em busca do conhecimento e da elevação espiritual, utilizando-se da capacidade de crer e ao mesmo tempo questionar, intrínsecas à alma humana.

Bem espero que voces tenham entendido, até porque ele hoje é tao divulgado que "quase" porque ainda existem escolas totalmente fechadas ao neofito (ou aprendiz).
 
 
Grandes Ocultistas :
 
 
Roger Bacon (1214-1294)





Nasceu em Ilchester, no condado de Somerset. Tornou-se matemático em Paris e franciscano em Oxford. Foi o primeiro europeu a dominar as bases da química no seu Espelho da Alquimia.

Só confiava na experiência. No seu Tratado das Obras da Natureza e da Arte prediz algumas invenções realizadas muitos séculos depois: voar pelos ares, pontes suspensas, veículos sem cavalos, etc. Foi preso por bruxaria e libertado pelo Papa Clemente IV.





Madame H. P. Blavatsky (1831-1891)



Em Novembro de 1875, fundou, com o coronel Olcott, a Sociedade Teosófica na América, estabelecendo em 1878, o seu quartel-general em Bombaim e mudando-o em 1882, para Adyar (Madrasta). Finalidade: sincretismo religioso e desenvolvimento das potencialidades latentes do homem. Sucederam a Blavatsky, o coronel Olcott, até 1909, e Annie Besant. Por volta de 1930, a Sociedade Teosófica contava, em França, cinquenta secções.


Entre seus livros podemos encontrar uma coleçao chamada "A Doutrina Secreta" sao 6 livros ao todo começano com "A Genesis"


Cagliostro (1743-1795)



Nascido a 2 de Junho de 1843, em Palermo; chamava-se José Balsamo-Bacconiéri, mas tomou o nome da madrinha, Vincenzia Cagliostro. Foi boticário-ajudante dos Irmãos da Caridade, de onde fugiu, vivendo uma vida dissoluta com nomes falsos (Tisvjio, Belmonte, Pellegrini, etc).

Em 1777, está em Inglaterra, onde é preso por ter indicado os números da lotaria real e por furto. Viaja para Bélgica, Rússia e Varsóvia, apresenta-se como sumo-sacerdote do rito egípcio e é recebido nas lojas maçónicas. Em 1781, é professor de ocultismo em Estrasburgo. É apresentado pelo cardeal Rohan à Corte de Paris, sucedendo a Mesmer.

Teve de deixar Paris depois da queda do cardeal e foi para Roma, onde também fez sucesso. Sua mulher, Lorenza, denunciou-o ao Santo Ofício; foi condenado á morte, mas ficou preso no Castelo de Leão, em 1791. Predisse a Revolução Francesa e morreu na prisão em 26 de Agosto de 1795.





Aleister Crowley (nascido em 1875)




Foi iniciado em 1898 na sociedade rosa-cruzista da Ordem Hermética da Aurora Dourada. Em 1905, Crowley criou o Astrum Argentinum, nova ordem magica destinada a formar profetas.

Numa viagem ao Cairo, em 1904, escreveu o Livro da Lei, inspirado por uma pretensa visão de Hórus tida por sua mulher, propondo uma nova religião que o seu discípulo Smith propagou na Califórnia.

Para ele, «cada homem e cada mulher é uma estrela» e o nosso fim supremo é «atravessar o abismo».

Em 1920, funda, na Sicília, a Abadia de Telemo, aparecendo disfarçado de asiático a fumar tabaco embebido em rum, metendo-se nas drogas e na «orgia sagrada». Por vezes, assinava «A Besta», tomamdo-se pelo Diabo.

As suas actividades duvidosas (foi necessário hospitalizar várias das suas «concubinas») obrigaram as autoridades a fechar a abadia. Conhecido como Papus, fundou «Ísis», um grupo formado pela propaganda teosófica.

Possuía dons de curandeiro e pretendia ser simultameamente mago, astrólogo e alquimista, tendo escrito diversos tratados sobre assuntos ligados a essas actividades.


Fausto



Personagem talvez real, provavelmente lendária, o protótipo do homem que vendeu a sua alma ao Diabo, num pacto, em troca de juventude e riquezas. Georges Sabellicus Faustus Junior, o futuro Doutor Johannes Faust, teria conhecido Paracelso e Agrippa.

Praticou magia em Praga, evocou os espíritos em Vitemberga, afirmava ter ido ao inferno a cavalo em Belzebu e poder tornar-se invisível; contou aos seu amigo Dr. Jonas de Leipzig a sua excursão ao Cosmo durante oito dias.

Fez alquimia na abadia de Maulbronn, onde tinha um cão mágico e, em Insbruque, fez aparecer diversas personagens a Carlos V.

Em 1525, fez sair por magia uma grande pipa da adega de Auerbach em leipzig e fez aparecer Helena de esparta a estudantes. Foi expulso de Ingolstadt por magia em 1528, voltou a Praga e a Erfurt, onde evocou os heróis troianos. Em Veneza, voou pelo ares. Fez curas miraculosas nos Países Baixos. Foi preso. No fim do pacto, teve uma morte horrível, às mãos do Diabo.

A sua história apareceu no Livro Popular, em 1587. Em 1590, o dramaturgo inglês Marlowe toma-o como herói. Mas foi popularizado pelo drama de Goethe e pelas óperas de Berlioz e de Gounod que nele se inspiraram.





Nicolas Flamel (1330-1418)



Foi um escriba conceituado na Universidade de Paris, sendo-lhe atribuída a descoberta do segredo da transmutação. Morreu possuidor de uma fortuna considerável, ao contrário da maioria dos alquimistas que, com as suas experiências alcançavam apenas a ruína e o desespero.





Estanislau de Guaita (1861-1897)



Marquês, descendente de uma família lombarda, poeta amigo de Maurice Barrès, místico culto atacado por J. K. Huysmans que o acusou de bruxaria, era considerado especialista em tarô e da Cabala.

Em 1888, reconstituiu, em Paris, o Supremo Conselho da Ordem Cabalística da Rosa-Cruz, tendo Sir Peladan por assistente. Afirmava que só se pode comunicar com os mortos através de uma «comunhão espiritual» atingida em êxtase, graças à musica.

Tomou marte em todos os acontecimentos ocultistas dos finais do século XIX. Autor de «A serpente do Génesis», Guaita fes ressurgir os rosa-cruzistas e concebeu uma filosofia ingénua baseada na utilidade do Mal.





G. I. Gurdjieff



É uma das mais misteriosas personagens so século XX. Nasceu, talvez, na Ásia Menor. Entregou-se à espionagem para várias grandes potências. Criou num castelo de Fontainebleau uma espécie de comunidade filosófica, em que os passionistas eram, por vezes, obrigados a tarefas esquisitas! A romancista Katherine Mansfield, que estava tuberculosa, foi tratar-se lá: meteram-na quase num estábulo!

Ouspensky, seu discípulo, morto em Londres em 1947, resumiu o essencial da doutrina de Gurdjieff nos Fragmentos de Um Ensinamento Desconhecido. Segundo ele, Gurdjieff, enquanto vendia tapetes, organizava grupos secretos de investigações em Moscovo em 1914 (tema: «O homem é uma máquina»), depois em Sampetersburgo.

Em 1916, regressa a Moscovo e Alexandropol. Com a Revolução de Outubro de 1917, parte para o Cáucaso e funda instituíções em Rostov, Tíflis e Constantinopla. Em 1920, está na Alemanha; em 1921, em Fontainebleau, e em 1924, na América. Morreu em Paris, em 1949.


Muitissimo interesssante, sua obra retratada através de seu mais chegado discipulo - Ouspensky. Para entender tem que começar pelo livro "Fragmentos de Um Ensinamento Desconhecido, para ler, podendo, entao passar para o livro: "O Quarto Caminho!

Existe um Filme que conta a Historia deGurdjieff : Encontro com Homens Notaveis

E Existem Escolas para aprender seus ensinamentos.


Allan Kardec (1804-1869)



Nascido em 1804 em Lion, França, chamava-se Léon Denizard Hippolyte Rivail. Foi educado principescamente na Suíça. Abriu em Paris um Instituto Pedagógico e, aos 28 anos, casou com uma educadora. Arruinado, torna-se guarda-livros e redige manuais pedagógicos.

A partir de 1850, o espiritismo, lançado pela familia Fox nos Estados Unidos, invade a França. Convencido pelos espíritos e dizendo-se a incarnação do druida Allan Kardec, publica O Livro dos Espíritos com a colaboração de Sócrates, Swendenborg e Napoleão... Lança a revista Revista Espírita onde escrevem Santo Agostinho, São Luís, Lutero e Pascal!...

As suas numerosas obras posteriores (A Bíblia Espírita, O Livro dos Médiuns, O Que É o Espiritismo?) tiveram êxito internacional, apesar do auto-de-fé em 1861, pelo bispo de Barcelona.

A sua teoria do «fluido» lançou os médiuns. Quando morreu havia um milhão de adeptos do espiritismo na Europa.


Aristoteles



Foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia. Juntamente com Platão e Sócrates (professor de Platão), Aristóteles é visto como um dos fundadores da filosofia ocidental. Em 343 a.C. torna-se tutor de Alexandre da Macedónia, na época com 13 anos de idade, que será o mais célebre conquistador do mundo antigo. Em 335 a.C. Alexandre assume o trono e Aristóteles volta para Atenas, onde funda o Liceu (lyceum) em 335 a.C..



Daskalos - O Mago de Strovolos (que apesar de ser muito cristao tinha uma capacidade mediunica simplesmente assombrosa.)

Um Discipulo do Mago escreveu  dois livros:  O Mago de Strovolos - e - Homenagem ao So
 
 
 
Aqui somente uma amostra porque quando ou se voce for pesquisar, ficará impressionado com o numero de Ocultistas desde o Antigo Egito.








Fonte: Wikipidia, Spectrum Gothic, Portugal Paranormal, O lado Oculto das Coisas
 
 
LUZ E HARMONIA
 
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