Fico tao contente em receber um presente tão especial e vindo de uma pessoa, também, especial. Ela tem maos de fada, seu jardim me encanta, em seu blog se respira o verde e o carinho com as plantinhas que sao tao especiais em nossa vida. Obrigada querida amiga pelo carinho Dama do Lago do Blog O Jardim da Dama do Lago.
sábado, 31 de janeiro de 2009
E MAIS UM PRESENTE QUE CHEGA
Fico tao contente em receber um presente tão especial e vindo de uma pessoa, também, especial. Ela tem maos de fada, seu jardim me encanta, em seu blog se respira o verde e o carinho com as plantinhas que sao tao especiais em nossa vida. Obrigada querida amiga pelo carinho Dama do Lago do Blog O Jardim da Dama do Lago.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
IMBOLC - O Deus começa a crescer
01 de Agosto - Hemisfério Sul
ERVAS MEDICINAIS
O calor fertiliza a terra (a Deusa) fazendo com que as sementes germinem e brotem. Assim continua até o inicio da primavera. A Deusa é venerada em seu aspecto Virgem da Luz.
Este é um Sabbat de purificaçao pelas forças renovadoras do sol, apos a vida reclusa do rigoroso inverno. É tambem um festival de luz e fertilidade, antigamente marcado na Europa por grandes queimas, tochas e velas de todas as formas.
De acordo com a tradição coloca-se uma vela acesa em uma janela da casa, para dar as boas vindas ao Sol. Algumas pessoas colocam em todas as janelas(aconselho a quem quiser seguir a tradição deste modo, a ter cuidado com as cortinas e colocar as velas num lugar e suporte seguros para não haver acidentes).
Este festival está intimamente associado à deusa Brigit - Senhora da Tríplice Chama, que aquece nossos lares, que cura e que inspira.Senhora da Poesia, da Inspiração, da Cura, da Escrita, da Metalurgia, das Artes marciais e do Fogo
Tão forte é a imagem de Brighid no subconsciente ocidental que essa deusa ancestral foi cristianizada na figura de Santa Brigida padroeira da Irlanda e da Suécia.
Este é um dos periodos tradicionais para as INICIAÇOES em covens ou AUTO-INICIAÇAO, e também para RITOS DE AUTODEDICAÇAO, que podem ser praticados ou renovados neste período.
Caso não possua uma banheira, utilize uma ducha. Encha uma esponja de banho com sal, acrescente algumas gotas de essência de óleo e esfregue seu corpo. Se estiver praticando este ritual num rio ou no mar, banhe-se nele se desejar.
Enquanto se banha, prepare-se para o rito que se seguirá. Abra sua consciência para níveis mais elevados de percepção. Respire fundo. Limpe sua mente bem como seu corpo.
Após banhar-se, enxugue-se e vista-se para a jornada. Vá a um local silvestre onde saiba que estará seguro. Deve ser um lugar confortável onde você não será perturbado por outros, uma área onde os poderes da Terra e dos elementos estejam evidentes. Pode ser o topo de uma montanha, uma caverna ou uma garganta deserta, talvez um bosque denso, uma escarpa rochosa sobre o mar, uma ilha tranqüila no centro de um lago. Até mesmo um recanto isolado de um parque ou jardim pode ser utilizado. Recorra a sua imaginação para encontrar o local.
Você não precisará de nada além de um pequeno frasco de essência de óleo de aroma rico. Sândalo, olíbano, canela ou qualquer outro serve. Ao chegar ao local de dedicação, tire seus sapatos e sente-se em silêncio por alguns momentos. Acalme seu coração se se tiver cansado durante a jornada. Respire fundo para voltar ao normal, e mantenha sua mente livre de pensamentos confusos. Abra-se às energias naturais ao seu redor.
Quando estiver calmo, erga-se e apoie-se lentamente em um pé, observando o local ao seu redor. Você está buscando o local ideal. Não tente encontrá-lo; abra sua consciência para ele. Quando o tiver descoberto (e você saberá quando), sente-se, ajoelhe-se ou deite-se de costas. Coloque o óleo sobre a Terra ao seu lado. Não se levante - entre em contato com a Terra.
Continue respirando profundamente. Siga as energias ao seu redor. Chame a Deusa e o Deus com os nomes que melhor se aprouverem, ou utilize a seguinte invocação. Memorize as palavras antes do rito, para que sejam proferidas naturalmente, ou improvise:
Ó Deusa Mãe,Ó Deus Pai,Respostas a todos os mistérios e ainda sim mistérios não resolvidos,Neste local de poder eu me abroÀ sua Essência.Neste local e a este tempo eu me modifico;Daqui por diante sigo o caminho da Wicca.Dedico-me a Vocês, Deusa Mãe e Deus Pai.
(descanse por um momento, em silêncio, quieto. Continue a seguir:)
Eu inalo suas energias em meu corpo, mesclando, misturando,Unindo-as à minha,Para que perceba o divino na natureza,A natureza no divino,E a divindade dentro de mim e de tudo o mais.Ó Grande Deusa,Ó Grande Deus,Torne-me um em Sua essênciaTorne-me um em Sua essênciaTorne-me um em Sua essência.Você poderá sentir-se pleno de poder e energia, ou calmo e em paz. Sua mente pode estar rodopiando. A Terra sob seu corpo pode vibrar de energia. Animais silvestres, atraídos pela ocorrência psíquica, podem agraciá-lo com sua presença.
Seja lá o que aconteça, saiba que você se abriu e que a Deusa e o Deus o escutaram. Você deverá sentir-se diferente por dentro, em paz ou simplesmente poderoso.
Após a invocação, molhe um dedo com o óleo e marque estes dois símbolos em algum ponto do seu corpo (*). Não importa onde: pode ser peito, testa, braços, pernas, qualquer lugar. Enquanto unta seu corpo, visualize esses símbolos penetrando em sua carne, brilhando enquanto entram em seu corpo, e a seguir, dispersando-se em milhões de pequeninos pontos de luz.
A autodedicação formal está encerrada. Agradeça à Deusa e ao Deus por sua atenção. Sente-se e medite antes de deixar o local.
Ao retornar à sua casa, celebre de algum modo especial".
(*) O simbolo da Deusa a triluna e o simbolo do Deus a esfera com a Lua virada para cima.
Nota: A cada ano eu modifico o ritual, os improvisados sao os mais fortes, mas isso vem com o tempo e você sentira a necessidade das pequenas modificaçoes. Eu coloquei como um ritual Wiccano ja que originalmente ele foi tirado de um autor Wiccano, mas outras pessoas que apenas seguem o caminho do Bruxo Solitário sem estar ligado a Wicca podem improvisar outras palavras no lugar de "caminho de Wicca".
LUZ E HARMONIA
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
ESCUTANDO A DEUSA
Pois eu Sou a Deusa Graciosa
LUZ E HARMONIA
UM PRESENTE INESPERADO!!!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
CANTICO DOS CANTICOS - UMA ODE AO AMOR
Nota : Para entender mais este Rito leia " As Brumas de Avalon" e logo no primeiro livro, quase no final, voce encontrara todo o rito explicado, inclusive com o erotismo que lhe é pertinente dentro do paganismo.
O CANTICO DOS CANTICOS
PRIMEIRO CANTO
Anseios de amor
Ela :
2 Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,
3 e mais aromáticos que teus perfumes
é teu nome, mais que perfume derramado;
por isso as jovens de ti se enamoram.
4 Leva-me contigo! Corramos!
O rei introduziu-me em seus aposentos.
Coro:
Queremos contigo exultar de gozo e alegria,
celebrando tuas carícias, superiores ao vinho.
Com razão as jovens de ti se enamoram.
Canção da amada
Ela:
5 Sou morena, porém graciosa,
ó filhas de Jerusalém,
como as tendas de Cedar,
como os pavilhões de Salomão.
6 Não me olheis com desdém, por eu ser morena!
Foi o sol que me bronzeou:
os filhos de minha mãe, aborrecidos comigo,
puseram-me a guardar as vinhas;
a minha própria vinha não pude guardar.
Ambição do amor
Ela:
7 Indica-me, amor de minha alma: onde pastoreias?
Onde fazes repousar teu rebanho ao meio-dia?
Para eu não parecer uma mulher perdida,
seguindo os rebanhos de teus companheiros.
Coro:
8 Se não o sabes, ó mais bela das mulheres,
segue os rastos das ovelhas
e leva teus cabritos a pastar
perto do acampamento dos pastores!
Ele:
9 Às parelhas das carruagens do Faraó
eu te comparo, minha amada.
10 Graciosas são tuas faces entre os brincos,
e teu pescoço entre colares.
11 Faremos para ti brincos de ouro
com filigranas de prata.
Exaltação do amor
Ela:
12 Enquanto o rei está em seu divã,
meu nardo exala seu perfume.
13 O meu amado é para mim
como bolsa de mirra sobre meus seios;
14 o meu amado é para mim
como um cacho florido de alfena dos vinhedos de Engadi.
Ele:
15 Como és formosa, minha amada!
Como és formosa, com teus olhos de pomba!
Ela:
16 E tu, meu amado, como és belo,
como és encantador!
O verde gramado nos sirva de leito!
17 Cedros serão as vigas de nossa casa,
e ciprestes, as paredes.
Galanteios
Ela:
1 Eu sou o narciso de Saron,
o lírio dos vales.
Ele:
2 Sim, como o lírio entre espinhos
é, entre as jovens, a minha amada.
Ela:
3 Como a macieira entre árvores silvestres
é, entre os jovens, o meu amado.
À sua sombra eu quisera sentar-me,
pois seu fruto é saboroso ao meu paladar.
Amor apaixonado
Ela:
4 Ele me conduziu à casa do banquete,
onde a bandeira era para mim sinal de amor.
5 Restaurai-me as forças com tortas de uva,
revigorai-me com maçãs,
porque desfaleço de amor!
6 Seu braço esquerdo apóia minha cabeça,
e seu braço direito me abraça.
Ele:
7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
pelas gazelas ou corças do campo,
que não acordeis nem desperteis a amada,
antes que ela queira!
SEGUNDO CANTO
Primavera de amor
Ela:
8 Atenção! É o meu amado:
eis que ele vem saltando pelos montes,
transpondo as colinas.
9 O meu amado parece uma gazela,
uma cria de gamo,
parado atrás de nossa parede,
espiando pelas janelas,
espreitando através das grades.
10 Adiantando-se, o meu amado me fala:
Ele:
Levanta-te, minha amiga,
minha formosa, e vem!
11 Eis que o inverno já passou,
cessaram as chuvas e se foram.
12 No campo aparecem as flores,
chegou o tempo da poda,
a rolinha já faz ouvir
seu arrulho em nossa região.
13 Da figueira brotam os primeiros figos,
exalam perfume as videiras em flor.
Levanta-te, minha amiga,
minha formosa, e vem!
14 Pomba minha, nas fendas da rocha,
no esconderijo escarpado,
mostra-me teu semblante, deixa-me ouvir tua voz!
Porque tua voz é doce, gracioso o teu semblante.
Coro:
15 Agarrai para nós as raposas, estas pequenas raposas,
que devastam as vinhas, nossas vinhas em flor!
Apelo da amada
Ela:
16 O meu amado é todo meu, e eu sou dele.
Ele é um pastor entre lírios.
17 Antes que expire o dia e cresçam as sombras,
volta, meu amado,
– imitando a gazela ou sua cria –,
para os montes escarpados!
Divagações
Ela:
1 Em meu leito, durante a noite,
busquei o amor de minha alma:
procurei, mas não o encontrei.
2 Hei de levantar-me e percorrer a cidade,
as ruas e praças,
procurando o amor de minha alma:
Procurei, mas não o encontrei.
3 Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade.
Vistes o amor de minha alma?
4 Apenas passara por eles,
encontrei o amor de minha alma:
agarrei-me a ele e não o soltarei
até trazê-lo à casa de minha mãe,
à alcova daquela que me concebeu.
Ele:
5 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
pelas gazelas ou corças do campo,
que não acordeis nem desperteis a amada,
antes que ela queira!
TERCEIRO CANTO
Cortejo nupcial
Coro:
6 O que vem a ser aquilo que sobe do deserto,
como coluna de fumo,
exalando mirra e incenso
e todos os perfumes dos mercadores?
7 É a liteira de Salomão,
escoltada por sessenta guerreiros
dos mais valentes de Israel.
8 Todos são espadeiros treinados para o combate;
cada qual leva ao flanco a espada,
por temor de surpresas noturnas.
9 O rei Salomão mandou construir um palanquim
de madeira do Líbano:
10 fez colunas de prata,
espaldar de ouro e assento de púrpura;
o interior foi carinhosamente adornado
pelas filhas de Jerusalém.
11 Vinde, filhas de Sião, contemplar
o rei Salomão com a coroa,
com a qual sua mãe o coroou
no dia de suas bodas,
dia de júbilo para seu coração!
Descrição da amada
Ele:
1 Como és formosa, minha amada!
como és formosa,
com teus olhos de pomba,
na transparência do véu!
Teus cabelos são como um rebanho de cabras,
esparramando-se pelas encostas do monte Galaad.
2 Teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas,
recém-saídas do lavadouro:
cada um com seu par, sem perda alguma.
3 Teus lábios são fitas de púrpura,
de fala maviosa.
Tuas faces são metades de romã,
na transparência do véu.
4 Teu pescoço é como a torre de Davi,
construída com parapeitos,
da qual pendem mil escudos
e armaduras de todos os heróis.
5 Teus seios são como duas crias,
gêmeos de gazela, pastando entre lírios.
Ela:
6 Antes que expire o dia e cresçam as sombras,
irei ao monte da mirra e à colina do incenso.
Ele:
7 És toda formosa, minha amada,
e em ti não se encontra defeito algum.
Apelo do amado
Ele:
8 Vem comigo do Líbano, minha noiva!
vem comigo do Líbano!
Desce do cume do Amaná,
dos cimos do Sanir e do Hermon,
das cavernas dos leões,
das montanhas das panteras!
Encantamento
Ele:
9 Arrebataste-me o coração, minha irmã e minha noiva,
arrebataste-me o coração com um só de teus olhares,
com uma só jóia de teu colar.
10 Como são ternos teus carinhos,
minha irmã e minha noiva!
Tuas carícias são mais deliciosas que o vinho;
teus perfumes, mais aromáticos
que todos os bálsamos.
11 Teus lábios, minha noiva, destilam néctar;
em tua língua há mel e leite.
Tuas vestes têm a fragrância do Líbano.
Recanto de amor
Ele:
12 És um jardim fechado, minha irmã e minha noiva,
uma nascente fechada, uma fonte selada.
13 Tuas plantas são um vergel de romãzeiras,
vegetação toda selecionada:
umbelas de alfena e flores de nardo,
14 nardo e açafrão, canela e cinamomo,
toda espécie de árvores de incenso,
mirra e aloés,
os melhores bálsamos.
15 A fonte do jardim
é como um manancial de água corrente
que brota do Líbano.
16 Desperta, Aquilão!
E tu, Austro, vem soprar em meu jardim,
para que se espalhem seus aromas!
Apelo da amada
Ela.
Que entre o meu amado em seu jardim
para comer dos frutos deliciosos!
Ele:
1 Já vou ao meu jardim, minha irmã
e minha noiva,
colher mirra e bálsamo,
comer do favo de mel, beber vinho e leite.
Coro:
Amigos, comei!
bebei e embriagai-vos do amor!
QUARTO CANTO
Noturno
Ela:
2 Eu estava dormindo, mas meu coração velava.
Atenção! O meu amado está batendo.
Ele:
Abre, minha irmã e minha noiva,
minha pomba, meu primor!
Pois tenho a cabeça borrifada de orvalho,
e do sereno da noite, minha cabeleira.
Ela:
3 Já despi minha túnica:
hei de vesti-la novamente?
Já lavei os pés:
hei de sujá-los outra vez?
4 O meu amado meteu a mão na fechadura,
fazendo-me estremecer em meu íntimo.
Em busca do amado
Ela:
5 Levantei-me para abrir ao meu amado,
minhas mãos gotejando mirra;
de meus dedos a mirra escorria
sobre o trinco da fechadura.
6 E então abri ao meu amado,
mas o meu amado já se tinha ido, já se tinha retirado.
Ansiei loucamente por falar-lhe:
procurei, mas não o encontrei;
chamei, mas não me respondeu.
7 Encontraram-me os guardas que faziam a ronda da cidade:
espancaram-me e me feriram;
arrancaram-me o manto as sentinelas das muralhas.
8 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém:
se encontrardes o meu amado,
anunciai-lhe que desfaleço de amor!
Descrição do amado
Coro:
9 O que distingue dos outros o teu amado,
ó mais bela entre as mulheres?
O que distingue dos outros o teu amado,
para que assim nos conjures?
Ela:
10 O meu amado é branco e corado,
inconfundível entre milhares:
11 Sua cabeça é ouro puro,
a cabeleira é como leques de palmeira,
é negra como o corvo.
12 Seus olhos são pombos,
junto aos cursos de água,
banhando-se em leite,
detendo-se no remanso.
13 Suas faces são canteiros de bálsamos,
tufos de ervas aromáticas.
Seus lábios são como lírios,
a destilar um fluido de mirra.
14 Suas mãos são braceletes de ouro,
guarnecidas com pedras de Társis.
Seu corpo é marfim lavrado,
recoberto de safiras.
15 Suas pernas são colunas de alabastro,
assentadas em bases de ouro.
Seu aspecto, como o Líbano, airoso como os cedros.
16 Sua boca é só doçura; todo ele, pura delícia.
Tal é o meu amado, assim é o meu amigo,
ó filhas de Jerusalém.
Encontro com o amado
Coro:
1 Aonde foi o teu amado,
ó mais bela das mulheres?
Para onde se dirigiu o teu amado?
Iremos contigo à sua procura.
Ela:
2 O meu amado desceu ao seu jardim,
aos canteiros de bálsamos,
para apascentar nos vergéis e colher lírios.
3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é todo meu.
Ele é um pastor entre lírios.
QUINTO CANTO
Prendas da amada
Ele:
4 És formosa, minha amiga, como Tersa,
encantadora como Jerusalém,
esplêndida como as constelações.
5 Aparta de mim teus olhos, porque eles me perturbam!
Teus cabelos são como um rebanho de cabras,
esparramando-se pelas encostas de Galaad.
6 Teus dentes são como um rebanho de ovelhas,
recém-saídas do lavadouro;
cada um com seu par, sem perda alguma.
7 Tuas faces são metades de romã,
na transparência do véu.
A predileta
Ele:
8 Sessenta são as rainhas,
oitenta as concubinas,
além de numerosas donzelas.
9 Uma só, porém, é a minha pomba, o meu primor:
única é ela para sua mãe,
é o encanto de quem a gerou.
Ao vê-la, felicitam-na as donzelas,
louvam-na as rainhas e as concubinas.
Coro:
10 Quem é esta que surge como a aurora,
bela como a luz, brilhante como o sol,
esplêndida como as constelações?
Ele:
11 Desci ao horto das nogueiras
para examinar os brotos da várzea
e ver se as vides já brotavam,
se floresciam as romãzeiras.
12 Sem me aperceber, minha fantasia me transportou
até às carruagens da nobre comitiva.
A dança
Coro:
1 Retorna, Sulamita, retorna!
Retorna, para podermos contemplar-te, retorna!
Ele:
O que vedes na Sulamita,
quando dança entre dois coros?
2 Como são belos teus passos nas sandálias,
ó filha de príncipes!
Os contornos de teus quadris são como colares:
obra das mãos de artista.
3 Teu umbigo é uma taça redonda:
não lhe falte vinho mesclado!
Teu ventre é um monte de trigo, cercado de lírios.
4 Teus seios são como duas crias,
como gêmeos de gazela.
5 Teu pescoço é como uma torre de marfim.
Teus olhos são como as piscinas de Hesebon,
junto à Porta Maior.
Teu nariz é como a torre do Líbano,
sentinela sobre Damasco.
6 Tua cabeça sobressai como o Carmelo;
e as madeixas de tua cabeça são como fios de púrpura,
que nos tanques um rei mantém amarrados.
Protestos de amor
Ele:
7 Como és formosa e encantadora,
ó delicioso amor!
8 Teu talhe assemelha-se a uma palmeira,
e teus seios a cachos.
9 Eu disse: "Vou trepar pela palmeira
e agarrar-me às suas frondes".
Teus seios devem ser como racemos na cepa,
teu hálito como a fragrância das maçãs,
10 tua boca, como vinho generoso.
Ela:
Ele flui suavemente para meu amado
deslizando pelos lábios dos adormecidos!
11 Eu sou do meu amado,
e ele arde em desejos por mim.
Canção do encontro
Ela:
12 Vem, meu amado, saiamos ao campo!
Passaremos a noite nas aldeias,
13 madrugaremos para ir aos vinhedos,
ver se as vides lançaram rebentos
ou se já se abrem suas flores,
se florescem as romãzeiras.
Ali te darei o meu amor.
14 As mandrágoras exalam seu perfume,
e à nossa porta há mil frutas deliciosas,
tanto frescas como secas,
que para ti, meu amado, reservei.
Anelos de amor
Ela:
1 Quem me dera que fosses meu irmão,
amamentado aos seios de minha mãe!
Encontrando-te pela rua, beijar-te-ia,
sem que alguém me desprezasse.
2 Eu me farei teu guia para introduzir-te
na casa de minha mãe, que me criou;
dar-te-ei a beber vinho aromático e suco de minhas romãs.
3 Seu braço esquerdo apóia minha cabeça,
e seu direito me abraça.
Ele:
4 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
que não acordeis nem desperteis a amada,
antes que ela queira.
SEXTO CANTO
Triunfo de amor
Coro:
5 Quem é esta que surge do deserto,
apoiada no seu amado?
Ele:
Debaixo da macieira eu te despertei,
onde tua mãe, em dores, por ti se consumia,
onde se consumia em dores quem te deu à luz.
Ela:
6 Põe-me como um selo sobre teu coração,
como um selo sobre teu braço!
Porque é forte o amor como a morte,
e a paixão é violenta como o abismo:
suas centelhas são centelhas de fogo,
labaredas divinas.
7 Águas torrenciais não conseguirão apagar o amor,
nem rios poderão afogá-lo.
Se alguém quisesse comprar o amor,
com todos os tesouros de sua casa,
se faria desprezível.
A amada e seus irmãos
Irmãos:
8 Temos uma irmãzinha,
ainda sem seios.
O que faremos por nossa irmã,
quando alguém pedir sua mão?
9 Se ela é uma muralha,
vamos construir-lhe ameias de prata;
se é uma porta,
vamos reforça-la com pranchas de cedro.
Ela:
10 Agora já sou uma muralha,
e meus seios são como torres.
E assim tornei-me a seus olhos
a mulher a encontrar a paz.
A vinha de Salomão
Ela:
11 Salomão tinha uma vinha em Baal-Hamon.
Entregou a vinha a cultivadores;
por seus frutos se pagaria
mil siclos de prata.
12 Sobre minha vinha, porém, disponho eu:
para ti, Salomão, os mil siclos,
e duzentos para os cultivadores de seus frutos.
Intimidade do amor
Ele:
13 Tu que habitas nos jardins,
com companheiros a escutar a tua voz,
deixa-me ouvi-la!
Ela:
14 Vai depressa, meu amado,
– imitando a gazela ou sua cria –,
para os montes perfumados!
Fonte : http://www.dhnet.org.br/w3/henrique/espiritualidade/salomao/cantares.html
Bem deixo a interpretaçao livre para cada um que ler este belo canto e se alguem tiver outra versao dele por favor me deixe um comentário pois na Biblia Catolica, pelo menos a que tenho so faz mençao a ele, eu só consegui neste site que coloquei como fonte depois de muito procurar.
O Amor em todas as sua formas e lindo!!!!!
LUZ E HARMONIA
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
UM NOVO ANO
Ainda seremos os mesmos. Ainda teremos os mesmos amigos. Alguns o mesmo emprego.
Alguns o mesmo parceiro(a). As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).
Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida. Ainda seremos a mesma pessoa que fomos no ano que findou.
Um ano novinho em folha! Como uma pagina de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.
Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé...
Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos...
365 dias para fazermos o que quisermos... Sempre há uma escolha...
Por isso, eu desejo que voces façam, as melhores escolhas que puder.
Agradeça por estar vivo e ter sempre mais uma chance para re-Começar.
Agradeça suas escolhas, pois certas ou não, elas são SUAS.
Quero agradecer aos amigos que eu tenho.
Aos que me 'acompanham' desde muito tempo.
Aos que eu fiz este ano.
Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.
Aos que eu escrevo muito e falo pouco.
Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.
Aos que moram perto e eu vejo sempre.
Aos que me 'seguram', quando penso que vou cair.
Aos que eu dou a mão, aos que me dão a mão.
Aos que trabalham e trabalharam comigo.
Vamos COMEÇAR e não Recomeçar...Pensem nisso.
Entao desejo a todos um 2009 maravilhoso para voces repleto de muita CONSCIENCIA E EXCELENTES ESCOLHAS!!!
LUZ E HARMONIA